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Reparação
A exigência da correção histórica pelos séculos de escravidão, violência e exclusão. Uma pauta que demanda a materialização de um novo pacto civilizatório.
Bem Viver
Um projeto político e horizonte utópico de vida digna. Um paradigma alternativo, baseado na harmonia com a natureza, na ancestralidade e na economia do cuidado.
Justiça climática
A luta interseccional que reconhece que os impactos da crise climática recaem de forma desproporcional sobre mulheres negras, quilombolas, indígenas e periféricas.
Ancestralidade
A força política que conecta passado, presente e futuro. O resgate da memória e dos saberes tradicionais, como o Sankofa, como ferramenta para enfrentar as desigualdades.
Esta cartilha é uma poderosa ferramenta de comunicação, formação e mobilização. Nascida da tradição de luta do movimento de mulheres negras, ela reconstrói a trajetória desde a histórica Marcha de 2015 e prepara o caminho para a grande mobilização de 2025.
Use este documento para:
• Conectar com a luta antirracista com a pauta da justiça climática, mirando a COP 30 em Belém.
• Entender a cronologia e os marcos políticos da luta das mulheres negras na última década.
• Aprofundar-se em conceitos-chave como escrevivência, interseccionalidade e decolonialidade.
• Fortalecer a mobilização em torno das pautas centrais de Reparação e Bem Viver.
"Qualquer que seja o cenário, devemos marchar"
Nilma Bentes
Liderança histórica e cofundadora do Cedenpa
Mulheres negras do Brasil (cis, trans, jovens, idosas, quilombolas, ribeirinhas, urbanas, rurais) convidadas a se juntarem à marcha.
Ativistas, movimentos sociais e ONGs que atuam nas pautas antirracistas, feministas, socioambientais e de justiça climática.
Gestores públicos, pesquisadores e estudantes que buscam entender a luta por direitos a partir de uma perspectiva negra e interseccional.
Aliadas e aliados não-negros convidados a marchar em solidariedade e compromisso com a luta por Reparação e Bem Viver.
A cartilha é resultado de uma parceria entre o Centro Brasileiro de Justiça Climática (CBJC), o Movimento da Marcha das Mulheres Negras e o Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA).
A autoria do material nasce dos desdobramentos da pesquisa desenvolvida pela jornalista e pesquisadora da Amazônia Flávia Ribeiro, que investiga há anos a interseção entre justiça climática e a realidade das mulheres negras no Brasil. A coordenação editorial é de Taynara Gomes, responsável pelo eixo de Pesquisa e Dados do CBJC, garantindo rigor técnico, sensibilidade política e compromisso com uma narrativa construída a muitas mãos.
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